A escrita dos cálculos e as técnicas
operatórias
Só ensinar as
estruturas matemáticas formula e decorar a tabuada não garante um aprendizado
significativo para os alunos e necessário que o aluno contextualize o que
aprendeu em sala de aula com o seu dia a dia, brincadeiras e jogos estimula o aprendizado
da criança e deixam as aulas mais dinâmicas, além de ser uma metodologia que
estimula o raciocínio é uma forma de concretizar as questões o que facilita o
entendimento para a criança, pois assim fazendo elas visualizam o problema
proposto outro motivo para usar materiais concretos ou usar a ludicidade nas
aulas de matemática seria que muitas crianças acham a matemática uma disciplina
complexa e aulas cansativas acabam por desmotivadas a aprender-la.
Podemos usar como
exemplo o livro o homem que calculava em que seu autor descreve e lança um
desafio que ele chama de quatro quartos o objetivo era de criar números
inteiros usando as operações matemáticas só com o número 4. Só poderia formar
números de 1 a 100 exceto o número 41. Exemplo do livro: para formar o número 3
podemos fazer assim: (4+4+4)/4 = 3.
No livro
Conversas Sobre Números e Operações o autor fala da importância de materiais
concretos para a construção do conhecimento matemático das crianças a exemplo
do material dourado que auxilia na construção visível das problemáticas. A
criadora do material dourado que hoje auxilia os professores dentro da sala de
aula e que está presente até nos livros didáticos afirma: “é agindo que a
criança adquire conhecimento, porque o intelecto passa pelas mãos [...]”.
(MONTESSORI, apud RAMOS, 2002, p.54) assim fazendo a matemática fica mais
significativa e não mecânica.
Importância
do calculo mental para a construção dos conceitos de números
O calculo mental e a
concretização do que se aprendeu de forma significativa sobre os conceitos,
formulas e operações numéricas sem o auxilio de sinais escritos, mas para a
criança chegar a esse estágio e necessário que ela aprenda corretamente as
estruturas matemáticas, cabe ao professor exercitar e incentivar seus alunos
para a resolução dos cálculos mentais
essa tarefa é difícil,requer intenção,métado e persistência. Segue as idéias de
dois autores:
Segundo Taton (1969), o
ensino do cálculo mental sem método é de fraca utilidade. Na sua perspectiva, o
cálculo mental é um complemento ao cálculo escrito e deve ser ensinado metodicamente
e com regularidade, com lições freqüentes, mas breves, para que as aptidões de
cálculo se mantenham. Para o autor, a explicação e prática não devem durar mais
de 10 minutos, pois obriga a uma atenção sustentada e prolongada, podendo
causar fadiga. Como objetivo primordial o cálculo mental visa melhorar a
prática das quatro operações aritméticas, habituando a operar com números cada
vez maiores com rapidez e segurança.
Para Bourdenet (2007),
trabalhar cálculo mental regularmente permite ao aluno ser mais flexível na
mudança de registro dos números. Por exemplo, na operação 25×0.25 considerar
1/4 em vez de 0.25. Refere ainda que nos momentos de cálculo mental em sala de
aula comparam-se procedimentos, reflecte-se, pensa-se, conjectura-se, analisam-
se o erro desenvolve-se o sentido crítico e promove-se intenso debate,
fundamental para o estabelecimento de conexões entre aprendizagens matemáticas.
Com o calculo mental a
criança cria suas próprias estratégias para chegar ao resultado final, pois
esse exercício a fazer pensar e questionar suas próprias respostas.uma
atividade que pode ser sugerida é pedir para que as crianças discutem sobre o
caminho de raciocínio que ela usou para chegar a um determinado resultado.
Assim o professor poderá avaliar se as crianças estão raciocinando e
assimilando os conteúdos ministrados.
Bibliografia:
http://www.apm.pt/files/_Conf01_4e7132d6a08f8.pdf
acesso em 14 de Novembro de 2013.
http://ccft-mat.blogspot.com.br/2012/12/a-escrita-dos-calculos-e-as-tecnicas.html
acesso em 14 de novembro de 2013.