domingo, 17 de novembro de 2013

A escrita dos cálculos e as técnicas operatórias

Só ensinar as estruturas matemáticas formula e decorar a tabuada não garante um aprendizado significativo para os alunos e necessário que o aluno contextualize o que aprendeu em sala de aula com o seu dia a dia, brincadeiras e jogos estimula o aprendizado da criança e deixam as aulas mais dinâmicas, além de ser uma metodologia que estimula o raciocínio é uma forma de concretizar as questões o que facilita o entendimento para a criança, pois assim fazendo elas visualizam o problema proposto outro motivo para usar materiais concretos ou usar a ludicidade nas aulas de matemática seria que muitas crianças acham a matemática uma disciplina complexa e aulas cansativas acabam por desmotivadas a aprender-la.
Podemos usar como exemplo o livro o homem que calculava em que seu autor descreve e lança um desafio que ele chama de quatro quartos o objetivo era de criar números inteiros usando as operações matemáticas só com o número 4. Só poderia formar números de 1 a 100 exceto o número 41. Exemplo do livro: para formar o número 3 podemos fazer assim: (4+4+4)/4 = 3.
No livro Conversas Sobre Números e Operações o autor fala da importância de materiais concretos para a construção do conhecimento matemático das crianças a exemplo do material dourado que auxilia na construção visível das problemáticas. A criadora do material dourado que hoje auxilia os professores dentro da sala de aula e que está presente até nos livros didáticos afirma: “é agindo que a criança adquire conhecimento, porque o intelecto passa pelas mãos [...]”. (MONTESSORI, apud RAMOS, 2002, p.54) assim fazendo a matemática fica mais significativa e não mecânica.

Importância do calculo mental para a construção dos conceitos de números

O calculo mental e a concretização do que se aprendeu de forma significativa sobre os conceitos, formulas e operações numéricas sem o auxilio de sinais escritos, mas para a criança chegar a esse estágio e necessário que ela aprenda corretamente as estruturas matemáticas, cabe ao professor exercitar e incentivar seus alunos para a resolução dos  cálculos mentais essa tarefa é difícil,requer intenção,métado e persistência. Segue as idéias de dois autores:
Segundo Taton (1969), o ensino do cálculo mental sem método é de fraca utilidade. Na sua perspectiva, o cálculo mental é um complemento ao cálculo escrito e deve ser ensinado metodicamente e com regularidade, com lições freqüentes, mas breves, para que as aptidões de cálculo se mantenham. Para o autor, a explicação e prática não devem durar mais de 10 minutos, pois obriga a uma atenção sustentada e prolongada, podendo causar fadiga. Como objetivo primordial o cálculo mental visa melhorar a prática das quatro operações aritméticas, habituando a operar com números cada vez maiores com rapidez e segurança.
Para Bourdenet (2007), trabalhar cálculo mental regularmente permite ao aluno ser mais flexível na mudança de registro dos números. Por exemplo, na operação 25×0.25 considerar 1/4 em vez de 0.25. Refere ainda que nos momentos de cálculo mental em sala de aula comparam-se procedimentos, reflecte-se, pensa-se, conjectura-se, analisam- se o erro desenvolve-se o sentido crítico e promove-se intenso debate, fundamental para o estabelecimento de conexões entre aprendizagens matemáticas.
Com o calculo mental a criança cria suas próprias estratégias para chegar ao resultado final, pois esse exercício a fazer pensar e questionar suas próprias respostas.uma atividade que pode ser sugerida é pedir para que as crianças discutem sobre o caminho de raciocínio que ela usou para chegar a um determinado resultado. Assim o professor poderá avaliar se as crianças estão raciocinando e assimilando os conteúdos ministrados.


Bibliografia:
http://www.apm.pt/files/_Conf01_4e7132d6a08f8.pdf acesso em 14 de Novembro de 2013.

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